O TEMPO DO ADVENTO E O TEMA DA MISERICÓRDIA
29 DE NOVEMBRO
1º DOMINGO DO ADVENTO.
Palavra de Deus
«Naqueles dias, naquele tempo, farei
germinar para David um rebento de justiça, que exercerá o direito e a justiça
na terra.». Já no AT, os tempos do
Messias eram vistos como tempos de justiça, de paz, de renovação e de
misericórdia»
Palavra do Papa
«Precisamos sempre de
contemplar o mistério da misericórdia. É uma fonte de alegria, serenidade e
paz. É condição da nossa salvação. Misericórdia é a palavra que revela o
mistério da Santíssima Trindade. Misericórdia é o ato ultimo e supremo pelo
qual Deus vem ao nosso encontro. Misericórdia é a lei fundamental que mora no
coração de cada pessoa, quando vê com olhos
sinceros o irmão que encontra no caminho da vida. Misericórdia é o
caminho que une Deus e o ser humano, porque nos abre o coração à esperança de
sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado» (MV 2)
Palavra que ecoam do XXIII CG
Na mudança de época que vivemos,
o empenho
de ser com os
jovens casa que evangeliza, não é apenas melhorar alguma coisa. Antes, pelo contrário, exige de todos uma verdadeira
conversão missionária,
o exercício
da própria maternidade de Maria para nos tornarmos Igreja que «gera», faz crescer,
alimenta, conduz pela mão, uma Igreja capaz de redescobrir as entranhas maternas da
misericórdia. Sem misericórdia há pouco a fazer, hoje, para nos inserirmos num
mundo de "feridos", que têm necessidade de compreensão, perdão e amor»
Nosso compromisso
A exemplo de Maria, nos empenharemos no exercício da
própria maternidade, a começar em nossa comunidade, para nos tornarmos Igreja que «gera», faz crescer,
alimenta, conduz pela mão¼ uma Igreja capaz de redescobrir as entranhas maternas da
misericórdia.
06 DE
DEZEMBRO
2º DOMINGO
DO ADVENTO
Palavra de
Deus
«Cobre-te com o manto
da justiça que vem de Deus. Deus te dará para sempre este nome: ‘Paz da justiça
e glória da piedade’...porque Deus conduzirá Israel na alegria, à luz da sua
glória, com a minha misericórdia e a justiça que d’Ele procedem»
Palavra do
Papa
«É próprio de Deus usar de
misericórdia e nisto se manifesta de modo especial a sua omnipotência.
‘Paciente e misericordioso’ é o binómio que aparece, frequentemente, no AT para
descrever a natureza de Deus. O facto de Ele ser misericordiosos encontra um
reflexo concreto em muitas ações da historia da salvação, onde a sua bondade
prevalece sobre o castigo e a destruição…. Ele revela o seu amor como o de um
pai e de uma mãe que se comovem pelo próprio filhos até ao mais íntimo de suas
entranhas… como um sentimento profundo, natural, feito de ternura e compaixão,
de indulgência e perdão.». ( MV 6)
Palavra que
ecoam do XXIII CG
Sede
verdadeiras mães, ricas de compaixão para acolher, para escutar,
para curar as feridas; ricas de sabedoria para orientar, responsabilizar, cheias de esperança para encorajar,
alimentar a visão de um futuro mais positivo para
todos. O sentido da nossa presença e do
nosso ser cidadãos, deve encontrar nos jovens e em
todos nós, a força e a capacidade de dar um novo rosto à nossa comunidade.
Nosso
compromisso
A
exemplo de Maria, nos empenharemos a
sermos verdadeiras mães, ricas de compaixão
para acolher, para escutar, para curar as feridas; ricas de
sabedoria para orientar, responsabilizar,
cheias de esperança para encorajar, alimentar a visão de um futuro mais positivo para todos.
IMACULADA
CONCEIÇÃO
ABERTURA
UNIVERSAL DO JUBILEU
Palavra de
Deus
«Estabelecerei
inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te
esmagará a cabeça e tu a atingirás o calcanhar»( Gen 3, 9, 15-20). «Não temas,
Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Conceberás e darás a luz um
Filho, a quem porás o nome de Jesus» (Lc 1, 26-38). « Em Cristo fomos
constituídos herdeiros, por termos sido predestinados, segundo os desígnios
daquele que tudo realiza conforme a decisão da sua vontade» (Ef 1, 3-6)
Palavra do
Papa
«A solenidade da Imaculada Conceição
«indica o modo de agir de Deus desde o inicio da nossa história, depois do
pecado de Adão e Eva, Deus não quis deixar a humanidade sozinha e a merce do
mal. Por isso, pensou e quis Maria santa e imaculada no amor, para que ela se
tronasse a Mãe do Redentor do género humano. À gravidade do pecado, Deus
responde com a plenitude do perdão. A misericórdia será sempre maior do que
qualquer pecado, e ninguém pode colocar um limite ao amor de Deus que perdoa.
Por isso, a porta do Jubileu será uma
Porta da Misericórdia, onde qualquer pessoa que entre poderá experimentar o
amor de Deus que consola, perdoa e dá esperança»». ( MV 3)
Palavra que
ecoam do XXIII CG
«Só
experimentando o amor, podemos compreender que Deus tomou a iniciativa de se encarnar, de se tornar humano na pessoa
do Filho, Jesus de Nazaré, filho da Virgem Maria. É o
amor, Aquele que vem à procura da sua criatura afastada pelo pecado, para
retomar o que lhe pertence. O mistério da encarnação
do Filho tem as caraterísticas do amor. É manifestação
do amor.
Com
a vinda do Filho compreende-se que o amor não é solidão mas comunhão. Jesus, o
filho de Deus encarnado, revelou-nos que Ele não vive só. Tem um Pai - Deus -
como Ele mesmo é Deus. Jesus revela-nos e comunica-nos
também o Espírito Santo que é Deus como Ele e
como o Pai.
Por
isso, os Três, que são o amor, não formam três solidões, mas três pessoas
diversas e bem individuadas, cada uma delas uma
pessoa diferente da outra. Ao mesmo tempo formam entre elas uma unidade
singular em perfeito equilíbrio».
Nosso
compromisso
Os
Três, que são o amor, não formam três solidões, mas três pessoas diversas e bem
individuadas, cada uma delas uma pessoa diferente da
outra. Ao mesmo tempo formam entre elas uma unidade singular em perfeito
equilíbrio. A exemplo da Trindade assumamos o compromisso de fazer da
comunidade lugar de perdão e festa, onde todos sentem-se felizes em conviver
juntas.
3º DOMINGO
DO ADVENTO .
Palavra de
Deus
«Naquele tempo, as multidões
perguntaram a João Batista: ’Que devemos fazer?’. Ele respondia-lhes: ’Quem
tiver duas túnicas reparta com quem não tem nenhuma; e quem tiver mantimentos
faça o mesmo.» (Lc 2, 10-18) .
Palavra do
Papa
«A Igreja chega ao coração e a mente
de cada pessoa « pela estrada do amor misericordioso e compassivo. Uma das
dimensões essenciais da nova evangelização é o testemunho da misericórdia. Para
a Igreja e para os crentes, na Misericórdia temos o principal dogma da fé
cristã. É mesmo a verdade chave do Evangelho, a arquitrave que suporta a vida
da Igreja» ( RM 10)
Palavra que
ecoam do XXIII CG
O Evangelho nos apela para ser, na vida quotidiana, construtoras de uma casa acolhedora, de portas
abertas, de calor de família, de impulso missionário e
rico na partilha e afeto sincero. Maria
é a vossa garantia. Com Ela tudo é possível. Peço a intercessão de Maria Auxiliadora, para que vos deixeis contagiar com o
fogo que já se acendeu entre vós e assim "ser,
hoje, com os jovens, casa que evangeliza
Nosso
compromisso
A exemplo de Maria,
deixemo-nos contagiar pelo Amor de Deus, sendo assim capazes de manter aberta
as portas de nossas casas– coração. Capazes de sermos canais por onde escoa a graça infinita de Deus.
20 DE
DEZEMBRO
4º DOMINGO
DO ADVENTO .
Palavra de
Deus
«Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e
dirigiu-se apressadamente para a montanha, em direcção a uma cidade de Judá.
Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de
Maria, o menino saltou-lhe no seio, Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: ’Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do
teu ventre’» (Lc 1, 44-45)
.Palavra do
Papa
«O pensamento volta-se agora para a
Mãe de Misericórdia. A doçura do seu olhar nos acompanha neste Ano Santo, para
podermos todos nós redescobrir a alegria da ternura de Deus. Ninguém, como
Maria, conheceu a profundidade do mistério de Deus feito homem. Também nós
estávamos presentes naquelas palavras proféticas da Virgem Maria. Isto
servir-nos-á de conforto e apoio no momento de atravessarmos a Porta Santa para
experimentar os frutos da misericórdia divina. Maria atesta que a misericórdia
do Filho de Deus não conhece limites e alcança a todos, sem excluir
ninguém. Dirigimos-lhe a oração, antiga
e sempre nova, da Salve Rainha, pedindo-lhe que nunca se canse de voltar para
nós os seus olhos misericordiosos e nos faça dignos de contemplar o rosto da
misericórdia, seu Filho Jesus» ( MV 24)
Palavra que
ecoam do XXIII CG
A presença materna de Maria: levemos Maria para casa com afecto filial renovado e deixemo-nos guiar pela sua presença materna, sempre solícita em procurar aquilo que favorece a
comunhão, a alegria e a esperança dos pequenos e dos pobres.
Sempre que olharmos para Ela, "voltamos a acreditar na força
revolucionária da ternura e do afecto"
«A encarnação é a grande opção e manifestação da
misericórdia de Deus».
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